Entre os dias 18 e 25, a equipe da Força-tarefa 01 (FT-01), militares especializados em ocorrências que envolvem desastres, participou das Operações no Vale do Rio Taquari, no Rio Grande do Sul.
Entre os dias 18 e 25, a equipe da Força-tarefa 01 (FT-01) - militares especializados em ocorrências que envolvem desastres - participou das Operações no Vale do Rio Taquari, no Rio Grande do Sul. Ao todo, cinco militares do 1º Batalhão de Bombeiros Militar (1º BBM) deslocaram-se para o Estado vizinho a fim de auxiliar nas buscas que por lá são realizadas, desde o dia 06 de setembro.
Além da FT-01 deslocaram-se também as equipes de Chapecó (FT-06), Balneário Camboriú (FT-13) e Blumenau (FT-03), juntamente com dois binômios (dupla entre bombeiro militar e cão de busca) sargento Willian Valdeley Marques e Marley, além do cabo Josclei Tracz e Iron. Inicialmente, a equipe ficou alojada no município de Lajeado, ocupando a estrutura da Universidade Univates.
Os primeiros dois dias de operação foram destinados à varredura de áreas afetadas no município de Colinas e buscou-se realizar o mapeamento de áreas de interesse com o uso de drones, militares e cães. No terceiro dia, após a investigação de uma segunda área quente, o grupo formado deslocou-se para a região de Bom Retiro do Sul onde permaneceram até o sétimo dia de operação. A área foi severamente castigada pelas cheias, devido ao seu relevo plano, o que favoreceu ao espalhamento dos detritos do rio, causando uma enorme destruição no local, com prejuízos aos agricultores do local, que passam da casa dos milhões de reais.
As equipes mapearam uma área de aproximadamente 12 milhões de metros quadrados. Nesse local, utilizaram-se ferramentas de geomapeamento, drones, efetivo humano e também o auxílio de cães que vasculham os escombros, restos de entulho e demais pontos de interesse de modo a verificar se nestes locais há a presença de alguma vítima, mesmo em áreas inundadas.
Ao todo, 21 homens trabalharam cerca de 15 horas por dia para facilitar a organização e o controle das áreas afetadas pela equipe de comando do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul.
Por fim, é importante salientar que a presença dos militares de Florianópolis na região não ficou marcada apenas pelo efetivo trabalho. A troca de experiências com as pessoas afetadas pelas cheias, as conversas e principalmente as vivências com aquele povo, tornaram a operação ainda mais especial. Há de se espelhar na frase do pensador Francisco da Silva Souza, que diz: "Muitas vezes não estamos preparados para momentos difíceis e adversos. Mas são os momentos difíceis e adversos que nos preparam para momentos gloriosos, ou seja, adversidade vem para o bem do futuro!".
O sentimento de solidariedade era compartilhado a todo o tempo, muitos moradores compartilhavam entre si ou com só militares aquele pouco que tinham, pois sabiam que a missão era nobre, levar alento para as pessoas que ainda buscavam por seus familiares que estavam perdidos na enchente. Atitudes assim, enchem o coração de alegria e são importantes para a construção de um mundo melhor e mais justo.
Créditos:
Texto: soldado Matheus Schlischting Ferreira
Imagens: soldado Eduardo Silva de Souza
Assessoria de Imprensa CBMSC: (48) 98843-4427
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