No primeiro semestre de 2024, foram registrados em Santa Catarina cerca de 145 milhões de reais em prejuízos decorrentes de incêndios em edificações. Em contrapartida, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) recuperou um valor de salvados de aproximadamente 760 milhões de reais, em função do atendimento às ocorrências de incêndios em edificações.
Os dados foram fornecidos pela Divisão de Investigação de Incêndio (DINVI), pertencente à Diretoria de Segurança Contra Incêndio (DSCI) e abrangem os 1.090 incêndios em edificações atendidos pelo CBMSC no primeiro semestre de 2024.
Além disso, a corporação atendeu a outros numerosos tipos de incêndios, incluindo em terrenos baldios e vegetação, florestais, veiculares, transformadores, postes e em depósitos de lixo e entulho, entre outros.
Os valores de prejuízos e salvados são avaliados pelos investigadores de incêndio da corporação após cada ocorrência em edificação, juntamente com a elucidação da causa.
Os prejuízos em consequência de incêndios devem-se aos danos devastadores causados nas edificações pela ação implacável do calor, das chamas e da fumaça. Por sua vez, os salvados, que representam os bens preservados, são resultado direto da atuação incansável e eficiente das guarnições de bombeiros do CBMSC.
Esses profissionais, com sua pronta resposta, impedem a propagação do incêndio, minimizando significativamente os danos e evitando maiores prejuízos. Além disso, a eficácia dos sistemas preventivos, quando exigidos e corretamente utilizados tanto pelos bombeiros quanto pela população, pode contribuir para a extinção do sinistro. Esses sistemas também são considerados na estimativa do valor dos salvados.
Abaixo, encontra-se um gráfico das principais ocupações em termos de valores de salvados e prejuízos atendidos pela corporação CBMSC.
No gráfico acima, é possível observar que, em relação ao valor total de salvados pela instituição no atendimento a ocorrências de incêndios em edificações, destacam-se as ocupações industriais, com aproximadamente 249 milhões de reais. Na sequência, encontram-se as residências multifamiliares (prédios), com aproximadamente 110 milhões de reais, e as residências unifamiliares, com aproximadamente 72 milhões de reais, em valores salvos.
De acordo com o major Tadeu Luiz Pelozzi (chefe da DINVI) esses valores são de extrema importância para a população, pois refletem não apenas a capacidade do CBMSC em proteger e preservar bens materiais valiosos, mas também a eficácia dos esforços da corporação em minimizar os impactos financeiros e sociais dos incêndios. "A preservação desses bens contribui diretamente para a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas, evidenciando o papel crucial do CBMSC na proteção do patrimônio e na garantia da segurança pública", conclui o oficial.