Na manhã desta quarta-feira, 16, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) em Blumenau foi acionado para atuação no resgate de múltiplas vítimas, em um acidente envolvendo um veículo do Exército Brasileiro que caiu em uma ribanceira, deixando 39 feridos e 02 óbitos.
A palavra de ordem nestas situações é segurança, tanto das vítimas, quanto das equipes de atendimento, portanto cada passo nestes casos é analisado.
A primeira ação das equipes de plantão do CBMSC que chegam ao local é a análise do cenário, colhendo as primeiras impressões sobre a situação. Neste caso de hoje, de queda de veículo de grande proporção, com diversos ocupantes e envolvendo trabalho em ribanceira, é necessário ter ainda mais atenção, já que os riscos são inúmeros.
A equipe de plantão deve ter cautela na aproximação, por conta da instabilidade do local, especialmente em um terreno atingido pela chuva. Nestes casos, pelo fato de ser em um barranco, as próprias equipes podem sofrer um acidente. Pois, diferente de um terreno plano, que mesmo escorregadio há formas de contornar obstáculos, nesta situação nem sempre é possível.
O primeiro passo na observação do cenário é a verificação do número de vítimas e, dentro do possível, analisar as condições delas.
Com a devida avaliação, há a mensuração de quantas vítimas são, gravidade das lesões e então se inicia o planejamento para o desencarceramento e extração das vítimas das ferragens. Quando se trata de múltiplas vítimas, o protocolo indica a verbalização de orientações para aqueles que conseguirem se locomover por meios próprios assim o façam, auxiliando os socorristas. Reforçando que a segurança é a prioridade, portanto é explicado para as vítimas que mesmo aquelas com lesões menores não devem se mover.
Outro detalhe importante que estende o tempo de operação diz respeito a avaliação das vítimas. Todas elas (mesmo as que tiverem ferimentos leves) devem passar por triagem e protocolo antes da condução ou liberação. Sendo assim, o elemento agilidade existe, porém, sem causar insegurança ou agravando eventuais lesões.
Créditos:
Texto: Melina Cauduro - jornalista do CBMSC e Capitão Bruno Lazarin Koch
Imagens: Divulgação/CBMSC
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