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HISTÓRIAS DE BOMBEIROS: SUBTENTE PM RR VANDERLINO VIDAL

“Naquela madrugada, um grande incêndio atingiu as Lojas Maia, na antiga Casa Vitória. Um fogaréu consumiu toda a loja, e muitos bombeiros trabalhavam no combate às chamas. Eles até utilizaram uma bomba de reboque dentro do mar, o que achei impressionante. Foi a partir dessa cena que comecei a me interessar pela profissão", conta o subtenente Vanderlino Germano Vidal, com a voz embargada. Aquele momento marcou o início de sua relação com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

O subtenente Vanderlino ingressou na Polícia Militar em 4 de março de 1964. Ao participar do processo seletivo para incluir na Polícia Militar, expressou a vontade de servir no Corpo de Bombeiros. “Era só passar correndo e pular da janela em um paraquedas circular", conta sobre o teste. Os egressos do Exército comumente serviam no Corpo de Bombeiros, já que tinham o conhecimento militar e aí aprenderiam a ser bombeiros. Em 1969, prestou o concurso interno para Cabo. No ano seguinte, foram ofertadas 4 vagas para o Curso de Sargentos no Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara (hoje Rio de Janeiro), oportunidade esta que foi aproveitada. Durante o curso, atendeu ocorrência de incêndio em navio cargueiro, no Porto Mauá.

“Havia muitas guarnições lá, era bem agitado", conta sobre o serviço no Quartel Central (hoje Quartel Histórico). A movimentação durante as ocorrências de combate a incêndio era por toques de corneta. A escala era 24 por 24: “Não reclamavam, era rotina”.

“Naquela época, o pessoal ia em cima do caminhão e atrás. Não tinha cabine dupla. Era assim que toda a guarnição se deslocava”, relata sobre o atendimento às ocorrências. O efetivo por serviço era numeroso; a primeira viatura contava com 10 a 12 componentes -  motorista, chefe de socorro, eletricista, dois armadores de escada, duas linhas de ataque com dois homens cada e o hidrante. Na época, Florianópolis contava com apenas duas estações - Centro, que atendia a Ilha, e Estreito, que atendia a região continental.

A instrução geral, para aprimorar os conhecimentos técnicos, ocorria de março a outubro. Os equipamentos eram escassos. A diferença entre as carreiras de Soldado, Sargento e Oficial era pelo capacete; o primeiro preto com quebra-telha amarelo, o segundo preto com quebra-telha prata e o terceiro, branco com quebra-telha prata.

 

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Ocorrências

Uma ocorrência que marcou sua carreira foi o incêndio em 2 de fevereiro de 1965 causado por descarga de GLP em Itajaí, que destruiu um navio.

 

Define o CBMSC com a palavra “gratidão”. Acompanhe mais um “História de Bombeiro”. 

 


O projeto “Histórias de Bombeiros” é uma produção do Centro de Comunicação Social do CBMSC
Coordenação e produção: 
Capitão Juciane da Cruz May
Entrevista e roteiro: Melina Cauduro – Jornalista do CBMSC

Edição de texto: Soldado Murilo Damian Medeiros

Captação de imagem e edição de vídeo: Soldado Eduardo Silva De Souza

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