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HISTÓRIAS DE BOMBEIROS - CORONEL MURILO E AS CARREIRAS COMO PRAÇA E OFICIAL DO CBMSC

 

O Coronel Murilo teve influência da família na escolha da carreira militar, já que seu pai, sua irmã e dois cunhados eram militares. Em 2 de fevereiro de 1984, incluiu nas fileiras da Polícia Militar, como soldado bombeiro, vindo a formar-se em 26 de setembro daquele ano. Dias depois, apresentou-se na Seção de Combate a Incêndio, que estava localizada em Capoeiras, onde hoje é o Comando da Polícia Militar Rodoviária. Era qualificado como 2.0, ou seja, soldado combatente. “O nosso EPI era o macacão”, conta sobre o fardamento. “Existia apenas um equipamento de proteção respiratória”, relata sobre as ocorrências resolvidas “na cara e na coragem”. A abrangência da SCI em que trabalhava compreendia a área entre São João Batista, Alfredo Wagner e Imbituba. Em uma das ocorrências atendidas, ao acessar uma residência em chamas, seu capacete bateu no forro da porta, fazendo com que fosse para trás e caíssem brasas por dentro do macacão. Foi puxado para fora por colegas, que o molharam e entrou novamente no incêndio. 

 

CORONEL MURILO

 

Durante o processo seletivo para ingressar na Academia de Polícia Militar, em um dos dias de prova, estava prestes a sair de serviço, quando foi acionado para um incêndio em São José. Durante a ocorrência, foi liberado pelo Chefe de Socorro, e chegou na Academia prestes a fecharem os portões. Findo o curso, foi trabalhar no 7º BPM, até que pediu para retornar ao Corpo de Bombeiros, devido às circunstâncias da época. Em Rio Negrinho, foi convidado pelo Comandante do Corpo de Bombeiros para auxiliar na estruturação do CBMSC, devido ao processo de emancipação. “Sempre tivemos dificuldades de recursos”, conta. 

 

CORONEL MURILO

 

“Começamos a ter vida própria", resume sobre a emancipação. O surgimento e implantação dos fundos municipais foram cruciais para a melhoria dos aquartelamentos, equipamentos e viaturas. “Eram 23 pessoas", conta sobre a estrutura da Diretoria de Logística e Finanças. Em 26 de novembro de 2006, apresentou-se em Itajaí, onde permaneceu até fevereiro de 2016, quando passou para a reserva remunerada.

Nas enchentes em 2008, conta que toda a operação foi centralizada no Quartel. Relata que quatro bombeiros da Bahia chegaram somente com um cartão para abastecimento e foram alocados em Ilhota, para realizar o trabalho e reforçar a equipe que lá estava. “Veio uma equipe de 35 bombeiros do Rio Grande do Sul", acrescenta sobre os recursos que chegavam para a operação. Entre 2009 e 2010, trabalhou na Defesa Civil de Itajaí, durante sua estruturação. “Vim, vi e venci”, resume sua carreira.

 

 

 


O projeto “Histórias de Bombeiros” é uma produção do Centro de Comunicação Social do CBMSC
Coordenação e produção: 
Capitão Juciane da Cruz May
Entrevista e roteiro: Melina Cauduro – Jornalista do CBMSC

Edição de texto: Soldado Murilo Damian Medeiros

Captação de imagem e edição de vídeo: Soldado Eduardo Silva De Souza

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