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A prefeitura municipal de Ipumirim, no Oeste, formalizou nesta semana o convênio com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), para o serviço de atividades técnicas, que estava sendo realizado desde o começo do ano. Conforme esclareceu o prefeito, Sr. Valdir Zanella, a formalização foi fundamental para o município, pois apoia também os Bombeiros Voluntários locais: metade da arrecadação será destinada a eles.

“O Corpo de Bombeiros Militar fornece a estrutura exigida em lei, trazedo mais segurança aos impumirinenses”, completa.O Tenente Coronel BM Luiz Carlos Balsan, comandante do 11° Batalhão (Joaçaba), explica que o CBMSC busca a regularização gradual de todos os estabelecimentos, permanecendo à disposição da comunidade para sanar dúvidas e fornecer mais informações.

O 12º Batalhão de Bombeiros Militar, com sede em São Miguel do Oeste, recebeu nesta quarta-feira (24/06) a visita de inspeção de comitiva de Oficiais do Exército Brasileiro, representado pelo Tenente Coronel EB Carvalho, Subcomandante do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado do Exército Brasileiro, também estabelecido no município.

A exemplo do que ocorre em outras Organizações Bombeiro Militar (OBM) pelo Estado, a ação tem por objetivo avaliar as condições de resposta operacional da corporação nas ações de segurança integrada e, em casos excepcionais, na defesa territorial. É demonstrado também o planejamento e operações Bombeiro Militar em Santa Catarina, estreitando o relacionamento entre as instituições.

Parcerias firmadas pelo 12º Batalhão BM em São Miguel do Oeste com as unidades da Justiça Federal e da Vara Criminal da Comarca do município do Extremo-Oeste catarinense têm proporcionado a aquisição de novos equipamentos para o quartel local, aumentando a capacidade de atendimento das demandas da população.

 Materiais sendo entregue ao CBMSC

Os acordos prevêem a utilização de recursos oriundos de sanções (multas) do Poder Judiciário a condenados por crimes de menor potencial ofensivo para a compra de novos materiais e equipamentos aos bombeiros militares da cidade. Mais recentemente foram empregados R$ 30 mil da Justiça Federal na compra de almofadas pneumáticas e um conjunto de combate a incêndio adaptável para pick up.

A Seção de Atividades Técnicas (SAT) do Corpo de Bombeiros Militar de São Lourenço do Oeste, na circunscrição do 6º Batalhão BM, conta com um reforço importante para incrementar as vistorias dos Sistemas Preventivos Contra Incêndio em edificações. Graças ao empenho do Soldado BM Adelino da Silva Jesus, os vistoriadores têm agora um medidor de pressão estática e dinâmica à disposição para avaliar o Sistema Hidráulico Preventivo (SHP).

A peça, desenvolvida artesanalmente pelo militar, permite mensurar a pressão e vazão do SHP. Trata-se de dois adaptadores do tipo engate (storz/rosca) unidos por uma luva de metal, de mesmo diâmetro. Na luva, como nos medidores existente para a  venda no mercado, foi acoplado um manômetro.

Com o medidor é possível conectar a mangueira em uma das saídas e o esguicho no outro e, a partir da abertura do registro na gaveta do hidrante, mensurar a vazão da água que se desloca pela mangueira. Além disso, ao adaptar um manômetro em um esguicho modificado é possível também mensurar a pressão da água fornecida somente por gravidade (pressão estática).

Nota de esclarecimento

Em razão da notícia veiculada na imprensa, que menciona o empenho no valor de R$ 14,9 mil, referente à compra de uma réplica da espada para repor ao Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, cabe esclarecer:

1) O comandante-geral Cel BM Edupércio Pratts, que assumiu o Comando em fevereiro de 2019, esclarece que esta compra teve início na gestão passada, em novembro de 2018. O governador determinou ao comando do Corpo de Bombeiros e à Secretaria de Segurança Pública o cancelamento imediato da compra.

2) O Comando-Geral do Corpo de Bombeiros informa que há anos a espada já não é entregue como lembrança para ex-comandantes da instituição. E que está apurando o que ocorreu para que uma nova compra fosse feita.

3) O comandante-geral dos Bombeiros determinou abertura de Inquérito Policial Militar para apuração tanto do valor absurdo licitado, como ao bem ainda não entregue. Busca também, nos termos legais, o cancelamento da licitação.